sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lareiras com muito design


Inicialmente utilizadas para cozinhar, o aquecimento e conforto proporcionados manteve-as inequivocamente no “centro” do lar durante décadas. O século XX foi marcado pela contínua industrialização e expansão dos mercados mundiais, culminando em inúmeras mudanças económicas, tecnológicas e sociais. O design foi elevado a um novo patamar de excelência e a produção de lareiras mudou por completo, tornadas num elemento decorativo ímpar.

Aliando uma estética única a um carácter funcional sem precedentes, as propostas actuais de empresas como a Conmoto, assumem-se como verdadeiras peças de design, as quais quase relegam para segundo plano a função de aquecimento. Com modelos mais tradicionais, alimentados a lenha e com um design distinto, o destaque vai claramente para os modelos portáteis.

Ao contrário das mais comuns das lareiras que, habitualmente, se encontram numa das paredes da sala, a grande parte dos modelos apresentados pela Conmoto, fruto do trabalho de vários designers mundiais, foi pensada para ocupar uma posição central, reclamando para si o estatuto de alma do espaço. Estes produtos de autêntico luxo, traduzem um novo conceito de vivência dos espaços, combinando a tradicional função de fogo aberto com a irreverência das linhas mais vanguardistas, sem os inconvenientes das lareiras comuns.

De olhos postos nas preocupações mundiais, são pioneiros no desenvolvimento de lareiras alimentadas a bioetanol, combustível de origem não fóssil e energia renovável. Este é um álcool de origem vegetal proveniente da fermentação de açúcares de plantas como a beterraba ou a cana-de-açúcar que, apesar de ter não permitir obter um balanço neutro nas emissões de dióxido de carbono, representa um passo importante no caminho para uma sociedade global independente de combustíveis fósseis.Assim nasce um produto que não produz quaisquer fumos, cinzas ou cheiros e que liberta unicamente vapor de água e dióxido de carbono numa percentagem bem abaixo das outras lareiras, quer alimentadas a lenha, quer a gás propano.

Estas peças com muito design conseguem recriar o ambiente proporcionado por uma lareira tradicional sem necessitar de quaisquer trabalhos de instalação ou chaminé, permitindo a sua mobilidade e substituição. A manutenção, essa, resume-se apenas à carga de etanol.

Paralelamente às lareiras, a Conmoto propõe também uma vasta gama de acessórios e mobiliário para interiores e exterior. Para os mais conservadores, apresenta vários modelos tradicionais com soluções elegantes para a arrumação da lenha, sem nunca descurar o design.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ponte Juscelino Kubitscheck - JK


A Ponte Juscelino Kubitschek, também conhecida como Ponte JK, está situada em Brasília, ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros.

A estrutura da ponte tem quatro apoios com pilares submersos no Lago Paranoá e os três vãos de 240 metros são sustentados por três arcos assimétricos e localizados em planos diferentes, com cabos tensionados de aço colocados em forma cruzada, o que geometricamente faz com que os cabos formem um plano parabólico. Com seus arcos assimétricos, a estrutura em três arcos, inspirados "pelo movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d'água", é única no mundo, comparável em forma mas não em sistema estrutural, como a passarela do Aquário Público do Porto de Nagoya, Japão. Inicialmente orçado em 1998 em R$40 milhões, estima-se que o custo total de construção foi de R$ 160 milhões. Sua beleza arquitetônica resultou num projeto estrutural de grande complexidade, mas apesar do custo adicional, o Governo do Distrito Federal considerou indispensável que a ponte estivesse ao nível da monumentalidade com que Brasília foi projetada.


Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a ponte rapidamente virou mais um ícone de Brasília estampado em cartão postal, especialmente à noite, quando sua teatralidade fica ainda mais em destaque. Devido a qualidades estéticas e harmonia ambiental da Ponte JK, o arquiteto da obra, Alexandre Chan, recebeu em 2003 a Medalha Gustav Lindenthal, outorgada pela Sociedade dos Engenheiros do Estado da Pensilvânia, EUA. Por causa deste prêmio, a estrutura ficou localmente conhecida como a ponte mais bela do mundo. A ponte também foi a vencedora do Prêmio Abcem 2003 – Melhores Obras com Aço do Ano, na Categoria Pontes e Viadutos, outorgado pela Associação Brasileira da Construção Metálica.


Apesar de ser um projeto premiado internacionalmente, em particular como uma das primeiras pontes tensionadas e high-tech do Brasil, alguns críticos consideram que a sua imagem representa uma ruptura no padrão da paisagem modernista da cidade, destacando-se excessivamente na paisagem.


Números da Obra

Comprimento: 1200 metros.
Raio de Curvatura: 3150 metros.
Largura do Tabuleiro: 26,10 metros com 2 pistas de 3 faixas cada mais 2 passeios para pedestres.
Altura do Tabuleiro: 18 metros acima do nível da água.
Arcos: 3 arcos centrais, aço SAC-41, vãos 240,00m cada, com 2 pontos de apoio cada, travessias em diagonal sobre o tabuleiro, sustentação do mesmo por estais de aço presos aos arcos, altura máxima dos arcos 60,00m acima do nível da água, mais diversos vãos complementares de 48,00m
Acessos: 5 vãos de 45 a 58 metros, sustentados por 10 apoios.
Peso: 12.067 toneladas
Estrutura auxiliar: 1.309 toneladas
Peso total das camisas metálicas: 3.000 toneladas
Área do tabuleiro: 28.800 m²
Volume de concreto: 38.900 m³
Rampa da Ponte: 2,25% (ascendente para o vão central)
Profundidade do lago no local da obra: 23 metros.

Parte do texto retirado deste Link.


Para saber mais sobre a Ponte JK, vejam também:

http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=654

http://www.cbca-ibs.org.br/nsite/site/ponte_jk.asp

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Subterrâneos de Tóquio- Sistema de drenagem de águas pluviais


O subsolo de Tóquio alberga uma fantástica infraestrutura cujo aspecto se assemelha ao cenário de um jogo de computador ou a um templo de uma civilização remota. Cinco poços de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade interligados por 64 Km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas.

A dimensão deste complexo subterrâneo desafia toda a imaginação. É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, facto extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas. A sua função é não apenas acumular as águas pluviais como também evacuá-las em direcção a um rio, caso seja necessário. Para isso dispõe de 14.000 Hp de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior. Impressionante.







O que é Arquitetura Sustentável?


Segundo a Wikipédia, é considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.

Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se portará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.

Através desses cuidados, a arquitetura sustentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo da localidade em que se encontra a obra, são freqüentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabilidade por esses itens.

Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares.

Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”.

A arquitetura sustentável também tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente).

Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arquitetura sustentável.

É mesmo uma pena que essas boas práticas não sejam obrigatórias em nosso país.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Assiste The Big Bang Theory!

Tá certo que o único engenheiro que aparece na série é menosprezado porque não têm doutorado, mas não há o que se preocupar nós engenheiros somos "Fódas"!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quer ter sua própria casa?


Esta empresa autraliana desenvolveu um sistema de casa pré-fabricadas bem bacana. Segundo o arquiteto que desenvolveu o produto, o conceito baseia-se nos moldes da indústrica automobilística.

Vale a pena dar uma olhada...

http://www.prefabhouse.com.au/

AsAs 10 principais razões para se namorar um engenheiro!

10. O mundo, de fato, gira ao nosso redor... nós escolhemos o sistema de
coordenadas.

9. Nenhum “par” aprecia um “impulso” melhor.

8. Sabemos como lidar com a pressão e a tensão num relacionamento.

7. Possuímos valores significativos.

6. Compreendemos o movimento de corpos rígidos.

5. Movimento projétil: Precisamos dizer algo mais?

4. Engenheiros fazem de acordo com a especificação.

3. Segundo Newton, se dois corpos interagem, suas forças são iguais e
opostas.

2. Sabemos que o que importa não é a extensão do vetor, mas sim como
aplicar a força.

1. CONHECEMOS A REGRA DA MÃO DIREITA!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

BALANÇA MAS NÃO CAI !Rsrs


É por isso que eu digo: quer demolir? Chame profissionais.

Nossa Ponte da Amizade Hermano!


A Ponte Internacional da Amizade, ou simplesmente Ponte da Amizade, foi construída durante as décadas de 1950 e 1960. Liga a cidade de Foz do Iguaçu no Brasil e Ciudad del Este no Paraguai, passando sobre o rio Paraná.
*Obra
O tratado de construção da ponte foi assinado em 29 de maio de 1956, pelos governos do Brasil e do Paraguai. No dia 14 de novembro de 1956 foi criada a comissão encarregada do projeto e execução da obra. A ponte, na época de sua construção em 1962, foi recorde mundial de vão em ponte de concreto armado e arco engastado com 290 metros.
A localização foi definida entre cinco pontos considerados ideais determinados após a execução de estudos hidrológicos do regime do rio Paraná durante um período de vinte anos (outro recorde).
No mês de fevereiro de 1957 uma embarcação adernou enquanto era executado o levantamento de medidas batimétricas. Neste acidente faleceu o engenheiro Tasso Costa Rodrigues e outros integrantes de sua equipe enquanto os outros se salvaram.
Os números das medições comprovam a grandiosidade da obra. A região levantada para a construção, ou seja, a área da bacia a montante da ponte é de 870 mil km². Isto quer dizer que para determinar a melhor localização, foi necessário o levantamento de uma área maior do que a Península Ibérica.

*Local
O local onde se encontra o canal entre Sete Quedas e Foz do Iguaçu era estreito, profundo e com águas revoltas. Suas variações de nível em condições normais chegavam (antes da construção da Barragem de Itaipu) até dez metros em 36 horas, resultando uma oscilação 30 cm por hora.
Em função da rapidez de variações do rio Paraná foi definido que a ponte deveria ter vão livre de 18 metros acima do nível da água mesmo em grandes cheias.
*Rio Paraná
O rio Paraná, devido a sua extensão continental, sofre duas cheias por ano, sendo a primeira em junho ou julho e a segunda no fim do ano, entre novembro e dezembro. Esta variação não está relacionada com as estações do ano, e sim com o regime de chuvas nas regiões em que passa.
*Maior cheia
Os registros históricos comprovaram que a a maior cheia havia acontecido em 1905, quando as águas chegaram a 30 metros acima do nível normal.
*Canal
Em função das chuvas, da grande velocidade das águas, estreiteza e profundidade do canal (em torno de 71 metros de profundidade na época das cheias e nunca menor que de 28 m), as variações de nível do rio em sua caixa são extremamente rápidas e perigosas. Portanto, chegou-se a conclusão que a ponte deveria ter 77 metros de altura (e nunca menos) a partir do fundo do rio. Na época de maior cheia deveria estar a 32 metros acima do nível de água.
O canal, o leito e as barrancas do rio são formados por basalto e siltito cuja resistência mecânica é muito elevada. A velocidade de vazão é de aproximadamente 2 a 3 metros por segundo.
A principal condição preestabelecida no projeto da ponte era de que o tráfego fluvial não poderia ser interrompido. Desta forma foi projetada uma estrutura com 553 metros de comprimento, sustentada sobre arco com vão livre de 290 metros.
*Medidas e estrutura
Estruturas e materiais metálicos eram buscados em São Paulo, Volta Redonda e Rio de Janeiro.
Para a construção do arco de sustentação da obra, a Companhia Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda, montou um cimbre de aço carbono com 157,300 metros de comprimento e que tinha uma massa de 1.200 toneladas.
A imensa estrutura de aço foi montada em Volta Redonda, testada, e desmontada para ser transportada ao seu destino a 1.700 quilômetros de distância (Uma epopéia no final da década de 1950, início da década de 1960). Isto representou um grande desafio na época, pois o transporte dos componentes metálicos foi executado por carretas em estradas de traçado antigo. Em muitos trechos as peças não passavam, obrigando a alteração rápida de muitos pontos das estradas, além do reforço emergencial de pontes e viadutos.
*Construção
Foram utilizados em sua construção:
Concreto armado: 43.000 m³ de concreto.
Cimento: 14.000 toneladas.
Aço: 2.900 toneladas de aço.
Madeira: 120.000 m² para formas, escoras e andaimes.
Cubagem em madeira: 6.000 m³.
Pregos: 50 toneladas de pregos de 20 fábricas situadas nos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Parafusos provindos de metalúrgicas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro: 12.000 toneladas.
Arame de Construção: 33 toneladas da Siderúrgica Guaíra de Curitiba (Atual Gerdau).
Aço em laminados, cabos, rebites e parafusos de alta tensão metálica para a peça metálica do cimbre: 1.300 toneladas vindos da Companhia Siderúrgica Nacional.
Quantidade de operários: mil homens.
Quantidade de famílias deslocadas para o local: 600 famílias instalados na Vila Operária.
dados corretos fonte csn.
*Impacto Ambiental
Foi desmatada uma área de 14 hectares de mata atlântica virgem e realizada 139.000 metros quadrados de terraplanagem. Para abastecimento com água potável na vila operária foi executada a perfuração de um poço artesiano de 117 metros de profundidade. Para a concretagem foi necessária a instalação de uma usina de britagem com capacidade de produzir 100m3 de pedra brita por dia. O material foi retirado das margens do Rio Paraná. A areia também foi retirada do próprio leito do rio. Toda a madeira utilizada foi retirada da floresta atlântica da região. Foram construídas para a construção da ponte diversas serrarias da região, que vieram a destruir imensas reservas de mata natural que não foi replantada. O cimento utilizado veio de Curitiba e de São Paulo.
*Inauguração e Nome
O Ponte da Amizade no ano 1965
A Ponte Internacional da Amizade foi inaugurada em 27 de março de 1965 por Castelo Branco, presidente do Brasil e Alfredo Stroessner, presidente do Paraguai. No Brasil, foi chamada de Ponte da Amizade e no Paraguai, ponte Presidente Alfredo Stroessner.
*Impacto econômico
Em função da construção da ponte surgiu o comércio exportador e importador de Foz do Iguaçu. Se iniciou a colonização e inauguração da cidade de Puerto Stroessner, atualmente chamada de Ciudad del Este, cidade que ocupa o posto de segundo maior centro urbano do Paraguai e considerada pelos paraguaios zona franca de livre comércio.
Para o Brasil, a ponte da Amizade é considerada passagem de produtos livres de cobrança de impostos (popularmente chamados de "muamba") e o maior ponto de entrada de contrabando, produtos falsificados, drogas, além de saída de automóveis roubados e armas que sustentam ao crime organizado. Gerando bilhões de dólares por ano de prejuízos ao país.

Iosa ghini - arquitectura de futuro



Muitas vezes tentamos imaginar como será a arquitectura num mundo futuro e, nessa altura, vêm-nos à cabeça imagens estereotipadas provenientes do cinema e da literatura de ficção científica. Talvez tenha sido o caso de Iosa Ghini, o arquitecto italiano de Bologna que ultimamente tem sido falado pela loja / stand que fez para a Ferrari na Serravalle Scrivia, Itália, no exterior do outlet de McArthur Glen.

A Ferrari Factory Store salta imediatamente à vista de qualquer visitante graças à forma, cor e estilo que a identificam inequivocamente com a marca. Encontra-se numa posição privilegiada no outlet, sendo visível do estacionamento e dos acessos locais circundantes. O edifício, com aproximadamente 370 m2, é caracterizado por uma galeria de vidro em curva, sem armação, que permite uma visibilidade total, quer se olhe de dentro ou de fora e dá uma percepção de continuidade a todo o edifício. O controle ambiental é assegurado por um sistema que aproveita a natural convecção do ar. Além disso, a superfície envidraçada é dotada de uma malha pontilhada que filtra os raios solares e armazena energia. Vanguardista, sem dúvida.


No entanto, o arquitecto e designer italiano há vários anos que desenvolve projectos inovadores e, quem conhece o seu percurso, não se deixa surpreender por mais este edifício. Entre outros, contam-se projectos de mobiliário, equipamentos diversos, objectos utilitários, instalações e arquitectura, obviamente. Além de tudo isto, presta assessoria em matéria de arte a diversas empresas de referência na área, como a Yamagiwa Lighting, a Silhouette Modellbrillen e a Zumtobell. Olhando para o conjunto da sua obra, percebe-se que estamos perante um caso de grande talento e criatividade e de uma visão arrojada e extremamente pessoal da arquitectura e do design.

O que existe então de tão original e único no estilo de Iosa Ghini que torna a sua assinatura inconfundível? Há no seu traço algo de retro e futurista, simultaneamente, mas combinado de uma forma hábil e até sensata. Para quem conhece um pouco da história da arquitectura não é difícil vislumbrar nas suas obras formas e referências ao construtivismo soviético e ao futurismo italiano, das primeiras décadas do século XX, e mesmo ao arquitecto inglês James Stirling. Tal como ele, Iosa Ghini sabe jogar bem com o significado das formas. Não embarca, tal como tantos dos seus colegas da actualidade, na facilidade da moda das formas abstractas. Vai mais além, por isso, do que a arquitectura contemporânea e dá-nos hoje a verdadeira arquitectura do futuro.





domingo, 17 de janeiro de 2010

Uma ponte no céu


No alto da montanha Gunung Mat Cincang, na Malásia, está uma das mais incríveis pontes do mundo. Mesmo para leigos em engenharia, imaginar que uma enorme estrutura como esta fica apoiada em um único pilar já é um exercício de tirar o fôlego; como a natureza ao redor da Sky Bridge. A ponte estaiada e curva foi finalizada em 2004 e confia todo o peso do deck de passeio aos oito cabos de aço amarrados na ponta de sua grande pilastra de 87 metros de altura.

A Sky Bridge espalha-se por 125 metros e, graças a sua exclusiva curvatura, oferece diferentes perspectivas de paisagens para os visitantes. O corredor possui 1,80 m de largura e duas plataformas triangulares com o dobro deste tamanho servem como mirantes, oferecendo uma espetacular vista do Mar de Andaman e da ilha tailandesa de Tarutao.

O acesso também pode ser outra espetacular experiência, com o cable car, um teleférico com carrinhos de formas arredondadas que chega ainda mais alto, em uma estação a mais de 700 metros. A subida e a descida parecem ser como a tudo relativo à ponte e a vista lá do alto: inesquecíveis!







sábado, 16 de janeiro de 2010

AutoCAD 2008 Download



Download em 8 partes:

AutoCAD 2008.part01
AutoCAD 2008.part02
AutoCAD 2008.part03
AutoCAD 2008.part04
AutoCAD 2008.part05
AutoCAD 2008.part06
AutoCAD 2008.part07
AutoCAD 2008.part08
AutoCAD 2008 Senha

Ithaa - um restaurante no fundo do mar


As Maldivas são um pedaço de paraíso na Terra. Situadas no Oceano Índico a sudoeste da península indiana, são compostas por mais de mil ilhas embora apenas cerca de 200 sejam habitadas. A beleza natural é ímpar e é a sua característica mais forte. Por esse motivo, são um destino turístico muito procurado. Em 2005 a cadeia internacional Hilton estabeleceu uma unidade hoteleira na ilha Rangali, e aí construiu um restaurante muito exclusivo, o Ithaa, que tem a particularidade de se situar debaixo de água.

O Ithaa, que significa "pérola", é um espaço pequeno mas deslumbrante. Situa-se a 5 metros de profundidade. O acesso é feito através de uma plataforma à superfície, na lagoa, onde os hóspedes podem tomar uma bebida antes de entrar na sala de refeições propriamente dita. Ao descer por uma escada em caracol deparam então com uma sala com 5 metros de largura e 9 de comprimento, coberta por uma cúpula semicircular em vidro acrílico transparente. Graças a esta característica, podem desfrutar de uma refeição sofisticada rodeados da paisagem bela e exótica da lagoa circundante e do recife de coral, onde se movem peixes multicoloridos de várias espécies, raias e até tubarões.

Para realizar este edifício subaquático a empresa MJ Murphy Ltd, da Nova Zelândia, recorreu à tecnologia usada na construção de grandes aquários marinhos, como o de Sidney. Há apenas lugar para 12 pessoas neste restaurante, onde uma refeição pode custar entre 120 a 250 dólares, mas a experiência que proporciona é única, como o prova a enorme procura de que é alvo. A gerência recomenda que se faça reserva de mesa com 15 dias de antecedência. Não acha que vale a pena?




Bambu: alternativa arquitetônica

Estudo da UnB mostra como fibra pode ser amplamente utilizada na construção civil

Com estrutura esteticamente agradável, o bambu permite que qualquer tipo de estrutura, desde uma simples casa até um museu, seja erguida. Sua aplicação pode ser largamente utilizada na construção civil. Entre usos mais comuns está a produção de forros e de placas de revestimento (que funcionam como azulejo), entre outras possibilidades. De acordo com o engenheiro civil e consultor técnico do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Edson Sartori, que trabalha com bambu há mais de 10 anos, uma das maiores vantagens é a possibilidade de inclusão social.

Ele aponta que, além de gerar emprego, ele permite a construção de casas com menor custo e mais qualidade. “Esse é um excelente material para estruturas. Ele evita a degradação ambiental e não deixa de lado as soluções arquitetônicas madeiráveis, que são resistentes e bonitas”, avalia Sartori.

Para o professor do Departamento de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Khosrow Ghavani, a utilização do vegetal é ainda opção para evitar o êxodo rural, porque o bambu pode ser utilizado para a construção de moradias a baixo custo no campo. “No interior, há muitas casas de taipa com estrutura inadequada. Agora, temos a alternativa de oferecer imóveis de qualidade para a população”, afirma Ghavani.

BAIXO CUSTO - Segundo Sartori, o custo para erguer uma estrutura pré-moldada em bambu chega a ser 40% mais barato do que para uma convencional. O museu Memorial da Cultura Indígena, construído em Campo Grande (MS) em 1999, é um exemplo disso. Com área de 316 m², ele foi levantado em apenas dois meses e cada metro quadrado (m²) saiu por R$ 480,00. Se fosse no sistema convencional, uma edificação desse porte, que leva materiais como vidro em sua montagem, sairia por, pelo menos, R$ 900,00 o m².

O bambu também alcança índices de produtividade maiores do que o do eucalipto, comumente utilizado na construção civil. Essa árvore demora, em média, 12 anos para poder ser cortada. Já o bambu leva apenas quatro anos para poder ser utilizado e rebrota naturalmente. Segundo Sartori, outra vantagem é o fato de a mão-de-obra não precisar ser especializada. Profissionais podem, em poucos meses, capacitar comunidades para atuar no empreendimento, sob a supervisão de especialistas.

USO INADEQUADO - O engenheiro civil aponta que, no entanto, existe uma desvantagem cultural na utilização do bambu. Pelo fato de ser encarado como acessível, as pessoas o empregam, geralmente, sem método, técnica e seriedade. “É típico o uso para fazer galinheiros. Se houver tratamento, cálculo e projeto, ele pode ter alta rentabilidade e durabilidade”, afirma Sartori, que supervisiona o Programa de Habitação de Interesse Social com Pré-moldados de Três Rios (RJ). A iniciativa trabalha com capacitação de operários desde 2004 e, além de ter implantado uma fábrica de pré-moldados no município, já construiu cinco casas de bambu.

Cada uma delas tem área de 40m², dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Os planos são de, até 2007, construir outras 10 casas. O custo de cada unidade é de R$ 12 mil para a prefeitura. As que eram construídas no sistema convencional tinham área de 30m² e saiam pelo preço de R$ 17 mil. “Falta encarar o bambu como elemento de mercado que possa ser utilizado amplamente na construção civil. Também seria importante desenvolver pesquisas sobre resíduos, borracha e plástico”, esclarece Sartori.

AutoCad... pra quê?



Bom, a resposta todo mundo já sabe, right?

Mas vejam este site do programa Floor Planner que faz plantas online. É... online, direto do seu navegador e ainda tem 3D.

é meio tosco mas eu fiquei surpreso com a facilidade e resultado assim mesmo.

Site: http://www.floorplanner.com/

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Os prédios mais altos do Brasil

Resolvi pesquisar sobre os prédios mais altos do Brasil, para confirmar o que eu já presumia: que os mais altos do país não chegam nem perto dos edifícios mais altos do mundo; inclusive, nenhum edifício brasileiro aparece na lista dos 100 primeiros do mundo.
E a construção de grandes edifícios é praticamente uma tendência mundial, como a China por exemplo, que constrói um arranha-céu atrás do outro, mostrando que quer pelo menos o lugar de segunda potência mundial.
Também não é necessário construir por aqui prédios de 1 km de comprimento, mas já tá na hora de termos algum prédio que ultrapasse a barreira dos 200 metros, que nos grandes centros mundiais são só meros "anões" dentre os vários arranha-céus existentes.
Vamos a lista do top 10 brasileiro:

1. MIRANTE DO VALE

Localizado em São Paulo, o maior prédio do Brasil possui 170 metros de altura, 51 andares e foi inaugurado em 1960.


2. EDIFÍCIO ITÁLIA

Também na cidade de São Paulo, com 45 andares e 168 metros. Construído em 1965.




3. RIO SUL CENTER
Na cidade do Rio de Janeiro, este edifício de 1982 tem 164 metros de altura e 50 andares.


4. EDIFÍCIO ALTINO ARANTES
Mais um na cidade de São Paulo, com 161 metros e 40 andares. Inaugurado em 1947.



5. CHATEAUNEUF
Construído em Curitiba, também tem 161 metros de altura, mas possui 37 andares. (Não consegui encontrar nenhuma foto dele.)

6. 105 LÉLIO GAMA ST.
Localizado no Rio de Janeiro, tem 160 metros e 40 andares. (Também não encontrei fotos.)

7. EDIFÍCIO CANCÚN
Também em Curitiba, tem 159 metros de altura e 43 andares. (Idem aos dois anteriores.)

8. TORRE NORTE
Outro edifício em São Paulo, a Torre Norte (na foto ladeada pelas torres Leste e Oeste) foi inaugurada em 1999, tem 158 metros de altura e 38 andares. As torres Leste e Oeste tem cada uma 27 andares.


9. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
Outro edifício no Rio de Janeiro, tem 154 metros e 43 andares. Construído em 1978.




10. BERGAMO
Também no Rio de Janeiro, tem 151 metros de altura e 42 andares. (Mais uma vez ficarei devendo as fotos.)

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maiores_pr%C3%A9dios_do_Brasil