sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fundação tipo Alicerce

O alicerce é a base da casa. O alicerce é que sustenta a casa, dá solidez e transmite para o terreno toda carga (pêso) da casa (paredes, lajes, telhados,etc.). Um alicerce bem feito evita o surgimento de trincas nas paredes, evita o surgimento de umidade na parte de baixo das paredes

Veja, no desenho abaixo, como deve ser feito um bom alicerce.


ROTEIRO para confecção de um bom alicerce:

1 - Os alicerces em alvenaria só podem ser empregados para casas térreas e em terreno firme. Se o terreno não for muito firme, isto é, for formado por barro muito úmido ou argila mole ou solos com presença de água, o alicerce deve ser feito com vigas baldrames de concreto armado.

2 - Não trabalhe em dias chuvosos. A fundação vai ficar uma porcaria e vai trazer problemas de trincas e infiltração de umidade para o resto da vida.

3 - Abrir uma vala da largura um pouco maior que a largura do alicerce.As paredes internas da casa serão de 1/2 tijolo. Então o alicerce deve ter pelo menos 1 tijolo de largura. Se o terreno não for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto é, ter 1 e 1/2 tijolo de largura. As paredes externas da cas serão de 1 tijolo. Então o alicerce deve ter 1 e 1/2 tijolo de largura. Se o terreno não for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto é, ter 2 tijolos de largura.

4 - A vala não pode ter menos que 40 centímetros de profundidade. Normalmente, os terrenos naturais apresentam, na camada superficial, muitas raízes de plantas e de árvores. Esta camada não serve para assentar o alicerce. Aprofundar até encontrar terreno firme sem raízes. Em terrenos aterrados não é possível o emprego de fundação direta.

5 - Em terrenos inclinados, o alicerce segura a casa, não deixando ela "escorregar". Aprofundar a vala até encontrar terreno bem firme. Em terrenos bastante inclinados, empregar estacas na fundação. Aprenda medir a DECLIVIDADE do terreno:



COMO MEDIR A DECLIVIDADE DO TERRENO

1 - Escolher 2 pontos quaisquer no terreno, por exemplo pontos A e B da figura acima.

2 - No ponto mais baixo, cravar um pontalete. Se não tiver pontalete, serve caibro, sarrafo ou outro material que seja firme.

3 - Com o auxílio de uma mangueira de água, transportar o nível do ponto B para o ponto A, fazendo uma marca no pontalete.

4 - Medir a distância horizontal entre A e B. No caso do exemplo acima, a distância horizontal medida foi de L = 13,40 metros.

5 - Medir a distância vertical entre o chão e a marca feita no pontalete. No caso do exemplo acima, a distância vertical medida foi de 74 centímetros ou 0,74 metros.

6 - Dividir a distância vertical pela horizontal e multiplicar o resultado por 100:

D = V / H * 100 = 0,74 / 13,40 * 100 = 5,52 %.

A declividade do terreno do exemplo acima é de 5,52 porcento.

6 - Até 10% de declividade e sendo o terreno bem firme, você pode pensar em fundação direta.

7 - Para terrenos com mais de 10% de declividade, a fundação não pode ser direta mas sim profunda e ainda sobre estacas. Algumas das estacas deverão ser inclinadas para segurar a casa contra o escorregamento. A profundidade das estacas deve ser tal que atinja a camada firme do terreno.

8 - Para terrenos com mais de 20% de declividade há risco de escorregamento entre as camadas geológicas do subsolo. Nestes casos não há nada que consiga segurar a casa contra o escorregamento, pois o próprio terreno tem a tendência de escorregar. Veja mais detalhes sobre o que acontece no subsolo consultando o site sobre percolação. Clique aqui. Neste caso a casa não poderá ser construída neste local.

9 - Examinar o fundo da vala. A terra deve apresentar-se firme, sem manchas e homogênea. Caso haja ninhos de formiga, remover e aprofundar um pouco mais a vala.

10 - Apiloar o fundo da vala com um soquete.Você mesmo poderá confeccionar um soquete, usando uma lata de tinta, tipo galão, cheia de concreto e com um cabo de vassoura infincada.

11 - Aplicar uma camada de concreto magro de cerca de 5 centímetros. O concreto magro é feito de cimento, areia, brita e água. Não vai ferro, só o concreto.

12 - Levantar a alvenaria do alicerce até a cota final. A cota do piso interno deve sempre ser mais alta que a cota do piso externo. O ideal é em torno de 17 centímetros (1 degrau de altura).

13 - Fazer a impermeabilização do alicerce conforme figura acima, aplicando uma camada de massa impermeabilizante em cima e nas laterais do alicerce. Esperar secar bem. É essa camada de impermeabilizante que vai impedir a subida da umidade do solo pelas paredes.

14 - Depois que a camada de impermeabilização secou bem, aplicar duas demãos de impermeabilizante betuminoso. (Exemplo: o produto chamado NEUTROL fabricado pela Otto Baumgart). Aplicar seguindo as recomendações do fabricante do produto. Esperar secar bem.

15 - Fazer o reaterro do terreno, no lado de dentro e no lado de fora.

16 - Confeccionar o aterro interno. Usar terra de boa qualidade, sem mato e madeira. Entre uma terra fina e uma grossa, prefira a terra grossa. Se possível, misture um pouco de areia grossa, pedrisco, brica ou seixo rolado. Nivele na altura da camada de impermeabilização do alicerce. Soque tudo muito bem.

17 - Confeccionar a alvenaria da parede da casa. Nas duas primeiras fiadas da alvenaria da parede, empregar argassa de assentamento com adição de impermeabilizante. (Exemplo: produto chamado VEDACIT da Otto Baumgart). Essas camadas de impermeabilizante é que vão impedir a subida da umidade pelas paredes. Em dias de chuva é comum os respingos da chuva encontrarem uma fresta para se infiltrar na parede.

18 - Depois de cobrir a casa você pode confeccionar o contrapiso interno da casa. Veja no desenho acima, a posição exata do contrapiso. Não faça como muitos que colocam o contrapiso na mesma altura que a camada de impermeabilização. ISSO VAI DAR MUITO PROBLEMA:

CUIDADO! Este desenho mostra como NÃO DEVE SER feito. O certo é o desenho lá em cima, no começo da página.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A influência dos tipos de cimento nas argamassas e concretos

As influências dos tipos de cimento nas argamassas e concretos são relativas, podendo-se ampliar ou reduzir seu efeito através do aumento ou diminuição da quantidade de seus componentes, sobretudo a água e o cimento. As características dos demais componentes, que são principalmente os agregados (areia, pedra britada, pó-de-pedra, etc.), também poderão alterar o grau de influência, sobretudo se contiverem matérias orgânicas (folhas, raízes, etc.). Finalmente, pode-se usar aditivos químicos para reduzir certas influências ou aumentar o efeito de outras, quando desejado ou necessário.

Tudo isso leva à conclusão de que é necessário estudar a dosagem ideal dos componentes das argamassas e concretos a partir do tipo de cimento escolhido ou disponível na praça, de forma a estabelecer uma composição que dê o melhor resultado ao menor custo. A dosagem deve obedecer a métodos racionais comprovados na prática e que respeitem as normas técnicas aplicáveis e o uso dos aditivos deve seguir as instruções do seu fabricante.

Além disso, é fundamental fazer corretamente o adensamento e a cura das argamassas e dos concretos. O adensamento e a cura mal feitos são as principais causas de defeitos e problemas que surgem nas argamassas e nos concretos, como baixa resistência, as trincas e fissuras, o corrosão da armadura etc. O bom adensamento é obtido por vibração adequada. O principal cuidado que se deve tomar para obter uma cura correta é manter as argamassas e os concretos úmidos após a pega, molhando-os com uma mangueira ou com um regador, ou então cobrindo-os com sacos molhados (de aniagem ou do próprio cimento), ou até colocando tábuas ou chapas de madeira molhadas sobre a superfície, de modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e do calor do sol durante um período mínimo de sete dias.

Ranking das melhores empresas de construção para trabalhar

Um estudo da Exame/Heidrick & Struggles revelou quais as melhores empresas para trabalhar em Portugal em 2010. Nas 100 melhores encontram-se 14 empresas de construção:
4º – Ramos Catarino (ME)
11º – Conduril (GE)
14º – Grupo Lena (GE)
18º – Ferrovias e Construções (ME)
26º – Lúcio da Silva Azevedo e Filhos (ME)
33º – Procme (GE)
35º – Grupo Soares da Costa (GE)
40º – Zagope (GE)
41º – Alberto Couto Alves (GE)
45º – Construções Europa Ar-Lindo (ME)
46º – Grupo Domingos da Silva Teixeira (GE)
49º – Tecnovia Açores (GE)
59º – FDO Construções (GE)
74º – Opway (GE)

Para saberem quais as empresas de outros sectores presentes nas 100 melhores empresas para trabalhar, vejam o artigo da Sábado.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tomada eléctrica rozetkus 3d


Art. Lebedev Studio é um atelier russo fundado em 1995 e liderado por Artemy Lebedev. É conhecido internacionalmente pela sua actividade na área do design gráfico, web e de produto. As suas propostas, muitas delas meramente conceptuais, destacam-se pela originalidade, funcionalidade e excelência tecnológica. A comprová-lo, eis que das suas pranchetas de desenho surge mais uma solução genial para um problema comum: ligar várias fichas eléctricas na mesma tomada. Chama-se Rozetkus 3D.

À primeira vista nada distingue este dispositivo de uma tomada eléctrica comum. Mas basta clicar nele como se fosse um botão para que saia da parede um bloco cúbico telescópico com uma tomada em cada uma das faces visíveis. Poderá então ligar aí os seus equipamentos com a máxima segurança. Para voltar a colocá-lo na posição inicial basta empurrá-lo para dentro até ouvir um clique. Simples, elegante e funcional.